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Mostrando postagens de janeiro, 2011

Mensagem do Papa para o 45º Dia Mundial das Comunicações Sociais

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Verdade, anúncio e autenticidade de vida, na era digital Queridos irmãos e irmãs! Por ocasião do XLV Dia Mundial das Comunicações Sociais, desejo partilhar algumas reflexões, motivadas por um fenômeno característico do nosso tempo: a difusão da comunicação através da  internet.  Vai-se tornando cada vez mais comum a convicção de que, tal como a revolução industrial produziu uma mudança profunda na sociedade através das novidades inseridas no ciclo de produção e na vida dos trabalhadores, também hoje a profunda transformação operada no campo das comunicações guia o fluxo de grandes mudanças culturais e sociais. As novas tecnologias estão a mudar não só o modo de comunicar, mas a própria comunicação em si mesma, podendo-se afirmar que estamos perante uma ampla transformação cultural.  Com este modo de difundir informações e conhecimentos, está a nascer uma nova maneira de aprender e pensar, com oportunidades inéditas de estabelecer relações e de construir comunhão. Aparecem e

Direito e Matrimônio: Discurso do Papa aos membros do Tribual da Rota Romana

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caros membros do Tribunal da Rota Romana! Tenho prazer de encontrá-los neste anual encontro em ocasião da inauguração do ano judiciário. Uma cordial saudação volto ao Colégio dos Prelados Auditores, iniciado em Decabi, Monsenhor  Antoni Stankiewicz, que agradeço pelas amáveis palavras. Saudo os Oficiais, os Advogados e os outros colaboradores deste Tribunal, como também todos os presentes. Este momento me oferece a oportunidade de renovar a minha estima pela obra que desenvolveram a serviço da Igreja e de encorajar-vos a um sempre melhor empenho em um setor tão delicado e importante paraa pastoral e para a   salus animarum . O relacionamento entre o direito e a pastoral esteve no centro do debate pós-consílio sobre o direito canônico. A observação do Venerável Servo de Deus João Paulo II, que diz que   “não é verdade que para ser mais pastoral o direito deve ser menos jurídico”  (Discuso à Rota Romana, em 18 de janeiro de 1990, n. 4: AAS 82 [1990], p. 874) expressa o superamento radi

Papa a todos os cristãos: mundo precisa do nosso testemunho forte

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CIDADE DO VATICANO, quarta-feira, 19 de janeiro de 2011 ( ZENIT.org  ) Queridos irmãos e irmãs: Estamos celebrando a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, na qual todos os crentes em Cristo são convidados a participar da oração para dar testemunho da profunda ligação entre eles e invocar o dom da plena comunhão. É providencial que, no caminho para construir a unidade, a oração seja colocada no centro: isso nos faz lembrar, mais uma vez, que a unidade não pode ser um mero produto da ação humana; é sobretudo um dom de Deus, que implica um crescimento em comunhão com o Pai, o Filho e o Espírito Santo. O Concílio Vaticano II diz: "Tais preces comuns são certamente um meio muito eficaz para impetrar a unidade. São uma genuína manifestação dos vínculos pelos quais ainda estão unidos os católicos com os irmãos separados:  ‘Pois onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles' ( Mt 18,20 )" (decreto  Unitatis Redintegratio, 8).  O camin

A explosão do cristianismo na África Entrevista com o antigo superior geral dos Missionários da África

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ROMA, 16 de janeiro de 2011 ( ZENIT.org ) - Frequentemente, a África foi chamada de "o continente esquecido". No entanto, com as visitas do Papa João Paulo II e Bento XVI, os fiéis sabem mais sobre a África como o lar de uma das populações católicas de mais rápido crescimento no mundo. Para a Sociedade das Missões Africanas, a África é tudo menos um continente esquecido. Esta instituição religiosa tem trabalhado no continente por mais de 150 anos. Para conhecer estes missionários e seu trabalho na África, entrevistamos Dom Kieran O'Reilly, consagrado bispo de Killaloe, Irlanda, em agosto passado. Antes desta nomeação, ele ocupou por quase dez anos o cargo de superior geral da Sociedade das Missões Africanas. A África tem experimentado uma explosão de fiéis católicos: de 1,2 milhão em 1900, a mais de 140 milhões hoje. A que o senhor atribui essa explosão de fé em África? Dom O'Reilly: Muitos dos meus amigos bispos na África diriam que é "especialmente

Catequese de Bento XVI sobre Santa Catarina de Gênova

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Queridos irmãos e irmãs, hoje, desejo falar-vos de outra Santa que leva o nome de Catarina, após Catarina de Sena e Catarina de Bolonha; falo de Catarina de Gênova, conhecida sobretudo por sua visão do purgatório. O texto que descreve sua vida e pensamento foi publicado na cidade liguresa em 1551; é dividido em três partes: a  Vida  propriamente dita, a Dimostratione et dechiaratione   del purgatorio [Demonstração e declaração do purgatório]  – mais conhecida como Trattato  - e o  Dialogo tra l’anima e il corpo  [Diálogo entre a alma e o corpo] . O autor final foi o confessor de Catarina, o sacerdote Cattaneo Marabotto. Catarina nasceu em Gênova, em 1447; última de cinco filhos, ficou órfã do pai, Giacomo Fieschi, quando ainda era pequena. A mãe, Francesca di Negro, deu-lhe uma válida educação cristã, tanto que a maior das duas filhas tornou-se religiosa. Aos dezesseis anos, Catarina foi prometida em casamento a Giuliano Adorno, um homem que, após várias experiências comerciais e m