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AS DUAS FACES DO AMOR: EROS E ÁGAPE-Pregação casa pontificia quaresma 2011

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Pe. Raniero Cantalamessa Primeira prédica de Quaresma AS DUAS FACES DO AMOR:   EROS E ÁGAPE 1. As duas faces do amor Com as prédicas desta Quaresma, eu gostaria de continuar o esforço, iniciado no Advento, de trazer uma pequena contribuição à reevangelização do Ocidente secularizado, que constitui nesta hora a preocupação principal de toda a Igreja e, em particular, do Santo Padre Bento XVI. Há um âmbito em que a secularização age de maneira especialmente difusa e nefasta, e é o âmbito do amor. A secularização do amor consiste em separar o amor humano de Deus, em todas as formas desse amor, reduzindo-o a algo meramente “profano”, onde Deus sobra e até incomoda. Mas o amor não é um assunto importante apenas para a evangelização, ou seja, para as relações com o mundo. Ele importa, antes de todo o mais, para a própria vida interna da Igreja, para a santificação dos seus membros. É nesta perspectiva que se situa a encíclica Deus caritas est , do Papa Bento XVI, e é nela...

Perseguição aos cristãos matou mais pessoas nos últimos cem anos do que em toda a sua história anterior

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PORQUE SÃO OS CRISTÃOS O GRUPO MAIS PERSEGUIDO NO MUNDO? António Justo O Cristianismo é um fator desmancha-prazeres para detentores do poder e carreiristas. Ele coloca o interesse da pessoa no centro e em segundo plano os interesses de economias, ideologias, culturas e estruturas sociais. Todas as estruturas do poder não se sentem bem ao verificarem que uma estrutura global, como o Catolicismo, se erga, globalmente, como voz das pessoas sem voz. Muitos poderosos, especialmente na África e na Ásia, constatam que onde os cristãos estiveram, a democracia, a liberdade política e religiosa, os direitos humanos começaram, por primeiro, a germinar, apesar da corrupção inerente à pessoa. Isto complica-lhes o domínio. O cristianismo não pertence a nenhuma cultura, raça, sistema ou ideologia; o seu lugar é o Homem e o seu Deus encontra-se no interior de cada pessoa independentemente de confissões religiosas e da crença em Deus. Isto perturba e torna-se numa “ameaça” para que...

Ratzinger-Bento XVI: A data da Última Ceia Passagem do livro “Jesus de Nazaré, Da entrada em Jerusalém até à Ressurreição”

1. A data da Última Ceia O problema da datação da Última Ceia de Jesus assenta no contraste, a este respeito, entre os Evangelhos sinópticos, de um lado, e o Evangelho de João, do outro. Marcos, que Mateus e Lucas seguem no essencial, oferece a este propósito uma datação precisa. «No primeiro dia dos Ázimos, quando se imolava a Páscoa, os discípulos perguntaram-Lhe: “Onde queres que façamos os preparativos para comeres a Páscoa?” [...] Chegada a noite, Jesus foi com os Doze» (Mc 14, 12.17). A tarde do primeiro dia dos Ázimos, quando no templo se imolavam os cordeiros pascais, é a vigília da Páscoa. Segundo a cronologia dos sinópticos trata-se de uma quinta-feira. Depois do ocaso, começava a Páscoa, e foi então consumida a ceia pascal por Jesus com os seus discípulos, bem como por todos os peregrinos idos a Jerusalém. Na noite de quinta para sexta-feira – sempre segundo a cronologia sinóptica –, Jesus foi preso e apresentado ao tribunal, na manhã de sexta-feira foi condenado à m...

Bento XVI enfrenta cinco questões disputadas em seu novo livro - Apresentação do cardeal Marc Ouelle

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cardeal Marc Ouelle CIDADE DO VATICANO, sexta-feira, 11 de março de 2011 ( ZENIT.org ) - Bento XVI, ao apresentar uma interpretação da Sagrada Escritura que harmoniza análise histórica e fé, em seu livro “Jesus de Nazaré, Da entrada em Jerusalém até à Ressurreição” (Principia Editora), esclarece cinco “questões disputadas” sobre a vida de Cristo que ainda hoje provocam intensos debates entre teólogos e a própria opinião pública. Foi o que explicou na tarde dessa quinta-feira o cardeal Marc Ouellet, prefeito da Congregação para os Bispos e relator do Sínodo sobre a Palavra de Deus (2008), ao apresentar a obra na Sala de Imprensa da Santa Sé. O purpurado canadense reconheceu que, ao esclarecer essas questões disputadas, esta obra, que leva a firma de Joseph Ratzinger - Bento XVI, "terá um efeito libertador para estimular o amor pela Sagrada Escritura”. Fundamento histórico A primeira questão é o fundamento histórico do cristianismo. “Dado que o cristianismo é a relig...

Eleição de João Paulo II, “choque” que mudou a história Apresentado em Roma livro sobre começo do seu pontificado

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ROMA, sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011 ( ZENIT.org ) - "Que coragem tiveram esses cardeais para eleger um Papa de um país que está o outro lado da Cortina de Ferro!": esta foi a primeira reação do então secretário de Estado da Santa Sé, Dom Agostino Casaroli, durante o anúncio, na Praça de São Pedro, da eleição de Karol Wojtyla. Esta foi uma das recordações comentadas pelo cardeal Giovanni Battista Re, prefeito da Congregação para os Bispos, por ocasião da apresentação, em 16 de fevereiro, em Roma, do livro "Choque Wojtyla - O começo do pontificado" (Shock Wojtyla - L'inizio del pontificato), publicado na Itália pela editora San Paolo, com a coordenação de Marco Impagliazzo, professor de História Contemporânea na Universidade para Estrangeiros de Perúgia. O livro, através de 15 ensaios de vários autores, analisa as reações, em diferentes níveis - mundo católico, opinião pública, meios de comunicação, diplomacias, relações internacionais -, encontradas ...

Drª Zilda chega no céu...